As
iniciativas inovadoras adotadas nos últimos quatro anos deixam a Assembleia
Legislativa de São Paulo preparada para os desafios dos próximos 20 anos, com
uma gestão mais ágil, eficiente e econômica.
A afirmação é do presidente do Legislativo, deputado Cauê Macris, que encerra sua administração à frente da Alesp na próxima segunda (15), quando serão eleitos novos integrantes da Mesa Diretora.
Em
discurso na última sexta-feira (5) no plenário Juscelino Kubitschek, o deputado
contou que a inovação é um dos eixos do tripé sob o qual comandou o Parlamento
(os outros são austeridade e transparência).
Para
ele, inovar é fundamental para conferir austeridade à gestão dos recursos e
para garantir a transparência necessária para que todos tenham acesso às
informações sobre o Legislativo.
Símbolos
desta inovação, os programas “Alesp Sem Papel” e “Alesp Moderna” foram lançados
no ano passado. O primeiro consiste na redução do uso de impressos na
Assembleia até a total eliminação do papel. O objetivo, além de reduzir os
custos com impressão e energia, é dar mais agilidade e transparência à gestão,
com a digitalização de todos os documentos.
O
Alesp Moderna é um sistema de controle de estoque, consumo e de gestão
financeira do Legislativo, que vai facilitar os processos de compra e as
tomadas de decisão.
No
ano passado, a Alesp também firmou convênio com a Assembleia Legislativa do Rio
Grande do Norte para usar, gratuitamente, o Legis RH, sistema de gestão de
recursos humanos.
Cauê
destacou que os investimentos em tecnologia da informação foram fundamentais
para permitir o funcionamento desses três sistemas, que trarão modernidade e
economia à Casa.
“Esse
investimento a médio e longo prazo vai fazer diferença do ponto de vista
administrativo, porque vai descomplicar e desburocratizar os processos
licitatórios e dar transparência a todos os pontos: começo, meio e fim”,
afirmou o presidente da Casa.
Outro
passo importante para inovar a administração da Alesp, segundo Cauê, foi a
modernização administrativa promovida graças a um projeto de resolução aprovado
em 2020.
Com
a modernização, a Alesp reduziu de 68 para 32 o número de Unidades
Administrativas e extinguiu metade dos cargos vagos de analista e técnico
legislativo. Toda a estrutura da Casa agora está interligada de forma mais
inteligente, para garantir agilidade em todos os procedimentos internos.